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Equipe da unidade adotou rotina de boas práticas e migrou aproximadamente 3,4 mil processos para o virtual
Na era em que a Tecnologia da Informação avança e surpreende positivamente nos órgãos e sistemas processuais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão alcança uma honrosa marca: todo o seu acervo de 3.398 ações se encontra digitalizado. A medida garante que partes, advogados, magistrados e servidores possam não só consultar o seu andamento, como também impulsioná-los com novas decisões, apensamento de documentos ou encaminhamento de petições através do sistema Processo Judicial eletrônico (PJe). Ou seja: virtualmente em um dispositivo eletrônico, estando em qualquer lugar do planeta Terra.
A digitalização na 2ª Cível de Vitória foi iniciada no auge da pandemia do novo coronavírus (covid-19) quando o Judiciário atuava em teletrabalho em respeito às medidas sanitárias adotadas à época pelo Governo de Pernambuco. “As vantagens de ter o processo tramitando via PJe são inúmeras, mas apontaria como principais a celeridade, o melhor aproveitamento do tempo e de pessoal, maior agilidade e a praticidade na prestação do serviço judiciário”, declara o juiz Rodrigo Lins. O magistrado conta que a digitação fora iniciada em maio de 2020, e, já em julho, começaram as primeiras migrações processuais para o PJe. Após o período de 20 meses, ou seja, em dezembro do ano passado, a migração tornou-se completa.
Procedimento – Para efetivar a migração, houve etapas anteriores a serem cumpridas, explica o juiz Rodrigo Lins. Primeiro, a sua equipe coletou os autos correspondentes a cada processo e iniciou sua higienização. Basicamente, essa etapa cuidou de retirar fitas durex, clipes, grampos, “post-its” e até de amenizar o amasso de algumas folhas. Posteriormente, foram criadas etiquetas para identificar os processos já higienizados e escaneados.
Depois de completar essas duas fases, a equipe conferia minuciosamente os documentos digitais, para que fossem compactados e divididos em arquivos com o tamanho permitido pelo o PJe. Daí em diante, os autos de cada processo foram transferidos do sistema Judwin (sistema operacional “offline”) para o sistema “online” PJe. “Com a preparação antecipada dos autos, o procedimento de migração ficou mais ágil. Começamos com processos menos volumosos e mais conservados”, explica o magistrado.
Atuando na Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão desde 2018, o juiz Rodrigo Lins coordena uma equipe de 11 servidores: Emerson Francisco Rodrigues, Josileide dos Santos Azevedo, Maurijane Gomes da Silva, Barbara Queiroz Freitas Silva, Vladimir José Bezerra Acioly, Ricardson Luiz Canejo da Silva, Marcia Lira dos Santos Santiago, Luiz Antônio de Oliveira, Tainan Siqueira de Albuquerque, Maria Nazaré Cavalcanti da Silva e Josenildo Belarmino de Moura Junior.
“No período da digitalização, contamos ainda com a ajuda de duas estagiárias que não se encontram mais conosco que foram: Isabela Angélica Farias dos Santos e Isabelly Ferreira de Sousa”, lembra. O juiz Rodrigo Lins também destaca que houve o estabelecimento de metas de produtividades diárias e mensais e que todas elas foram alcançadas, destacando o empenho e a dedicação dos 13 colaboradores nominados. “A dificuldade que encontramos foi a falta de equipamentos, mormente de scanners para digitalização. Mas corremos atrás e superamos.”
Equipe da 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão
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Texto: Izabela Raposo | Ascom TJPE
Fotos: Cortesia