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Representantes do TJPE participam do 3º encontro dos GMFs promovido pelo CNJ

Cinco representantes do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) participaram do primeiro dia do 3º Encontro Nacional dos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução das Medidas Socioeducativas (GMFs) reuniu nesta quinta-feira (8/8), em Porto Velho (RO), dezenas de juízes e juízas de todo o Brasil para discutir a atuação e a importância desses grupos nos tribunais. É a primeira vez que o encontro acontece no Norte do país.

O evento é organizado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ) e pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), o GMF de Rondônia e a Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), além da parceria da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron).

Participaram da comitiva do TJPE,  a cordenadora de Políticas Socioeducativas do GMF, juíza Marília Ferraz Martins; a coordenadora-adjunta de Políticas Socioeducativas do GMF, Laura Amélia Moreira Brennand Simões; a coordenadora-adjunta de Políticas Penais do GMF, juíza Lorena Junqueira Victorasso; o representante da Coordenação de Políticas Penais do GMF, Evandro de Melo Cabral; e o juiz Cícero Bittencourt de Magalhães.

O 3º Encontro Nacional dos GMFs também marca a criação do Colégio Nacional de Supervisores (CONASUP-GMF) e eleição da primeira Diretoria. Em um discurso que dividiu elogios ao povo de Rondônia, o desembargador supervisor do GMF-RO, José Jorge Ribeiro da Luz, afirmou que o Colégio tem a missão de unir ainda mais os GMFs brasileiros, respeitando as particularidades de cada estado.

A realização do evento e a ação de fortalecimento dos GMFs estão no escopo de atuação do Programa Fazendo Justiça, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Manual dos GMFs

O evento marcou ainda o lançamento do Manual de Fortalecimento dos GMFs, destinado à magistratura e a servidores que atuam nos GMFs. O coordenador do DMF, Luís Lanfredi, contextualizou a elaboração e a importância do manual no cumprimento de normativas existentes.

O manual disseca as particularidades da Resolução CNJ 214/2015 e a integralidade da atuação dos GMFs no sistema penal e socioeducativo, bem como sua importância institucional na estrutura dos tribunais.

A primeira parte do manual é destinada à compreensão do Poder Judiciário como indutor de políticas penais e socioeducativas; o segundo capítulo trata da institucionalidade e da estruturação dos grupos em âmbito local; o terceiro destrincha conceitos de articulação e governança; no quarto capítulo, a importância dos GMFs no fomento a equipamentos e serviços como as Redes de Atenção às Pessoas Egressas do Sistema Prisional (Raesp) e Conselhos da Comunidade. Por fim, o quinto capítulo aborda o acompanhamento do cumprimento de resoluções.

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Texto: Redação | Ascom TJPE com infomrações do CNJ
Imagem: CNJ