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Os conflitos organizacionais não devem prejudicar a produtividade da instituição, afirma João Carlos Cavalcanti

 

 


O curso reuniu servidores de diversas unidades do TJPE e aconteceu no Fórum Rodolfo Aureliano
 

O ser humano possui sentimentos complexos e ao se relacionar no ambiente de trabalho é natural, e inevitável, que surjam os conflitos por divergências de opiniões e ideias, sobretudo, dentro de uma realidade competitiva.

Para entender que o choque de opiniões, desde que não se parta para o confronto e agressão, pode resultar em novas soluções e alternativas para o trabalho, e elevar a equipe a patamares positivos de produtividade, foi ministrado pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (Ejud-TJPE), neste mês de agosto, o curso Administração de Conflitos nas Organizações, para 25 servidores, totalizando carga horária de 8 horas/aula.

Segundo João Carlos Cavalcanti, analista judiciário, gerente de Mentoria do TJPE e instrutor do curso, para minimizar conflitos os colaboradores da instituição, em todos os níveis, devem ficar atentos a três pontos essenciais: os objetivos e metas coletivas, autoconhecimento e o comportamento do grupo de trabalho.

"Os objetivos e metas institucionais devem estar acima dos individuais e de quaisquer rotinas de trabalho, procedimentos e discussão sobre como executar a tarefa. Além disso, o colaborador que possui autoconhecimento saberá como reagir numa situação de estresse para não se arrepender, porventura, de alguma atitude que venha a tomar no momento de conflito", afirma João Carlos.

Ainda sobre o assunto, o instrutor diz que todo o grupo social possui regras de comportamento e conduta e quem não se enquadrar está sujeito a ser excluído. "Entender as pessoas e a forma como elas trabalham, seus talentos e limitações, é um caminho para um bom convívio e para minimizar os conflitos quando vistos pelo lado negativo", defende.

João Carlos reconhece que o TJPE é uma instituição hierarquizada, com estrutura tradicional, e não trabalha com organograma planificado onde se diminui o número de etapas e atores para se chegar a uma decisão final. Mas, ele destaca a mudança que vem ocorrendo, nos últimos anos, na capacitação e preparação de gestores para lidar com as equipes. "A relação entre gestor e colaborador precisa ser bem trabalhada. Porque na maioria das vezes, o gestor está sendo pressionado a cumprir metas e termina por fazer exigências exacerbadas ao subordinado, gerando também conflitos".

Considerando esse aspecto e a necessidade preeminente de trabalhar num clima organizacional harmônico e satisfatório, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) começa a partir de 01 de setembro de 2016, a pesquisa sobre o clima organizacional para diagnosticar como está o relacionamento interpessoal e poder ter subsídios para estabelecer programas direcionados de treinamento e desenvolvimento de gestores e servidores, junto com a Escola Judicial.

 

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Texto: Joseane Duarte
Fotos: Gleber Nova