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Lançamento da segunda edição do livro "Tribunal de Justiça de Pernambuco - 200 anos de história" conta com participação do desembargador Ricardo Paes Barreto
O corregedor-geral da Justiça de Pernambuco e presidente eleito do Poder Judiciário para o biênio 2024/2026, desembargador Ricardo Paes Barreto, participou, na manhã desta quarta-feira (31/1), do lançamento da segunda edição do livro "Tribunal de Justiça de Pernambuco - 200 anos de história – Volume II: Nos Caminhos da Cidadania (1822 – 2022)". O evento foi conduzido pelo chefe da Corte de Justiça pernambucana, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, no Salão Nobre do Palácio da Justiça.
A segunda edição da obra tem cinco capítulos, distribuídos em 165 páginas. O primeiro trata da criação do TJPE no período do Império brasileiro (de 1822 a 1889). O segundo destina-se a relatar o Judiciário pernambucano nos primeiros anos do período republicano no país (de 1889 a 1930). Os outros três capítulos do livro dão ênfase na história do Tribunal durante o século XX, divididos nas seguintes fases importantes da história brasileira, a Era Vargas (de 1930 a 1945); o período do Regime Militar (de 1964 a 1985); e a redemocratização do país (de 1985 em diante). O lançamento do livro também faz parte da celebração dos 200 anos de criação do Tribunal da Relação de Pernambuco, atual Tribunal de Justiça (TJPE). Já a primeira edição abrangeu as primeiras décadas do TJPE durante o período do império brasileiro até os primeiros anos da República brasileira, indo de 1821 a 1892.
Os textos foram escritos pelos historiadores e pesquisadores Jeffrey Aislan de Souza Silva, Paulo Fillipy de Souza Conti, Luanna Maria Ventura de Oliveira, Suely Creuza Cordeiro de Almeida e Thiago Nunes Soares.
"Como presidente da Comissão de Gestão e Preservação da Memória do TJPE, posso afirmar que nesta área não nos faltou apoio. Podemos definir a memória como o fio condutor em que a cultura é transportada pelo tempo. Ela nos permite a consciência de estarmos no presente e termos vivido enquanto sociedade um período anterior", frisou o desembargador Alexandre Guedes Alcoforado Assunção.
O evento marcou uma das últimas entregas da gestão do desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo à frente do TJPE. Na próxima sexta-feira (02/02), a nova mesa diretora será empossada em solenidade no Salão do Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco. O presidente parabenizou a Comissão de Gestão e Preservação da Memória do TJPE pelo trabalho desempenhado no último biênio e disse estar orgulhoso da atuação do Tribunal de Justiça de Pernambuco na preservação da história.
"A construção do futuro depende, fundamentalmente, do zelo com o passado. Ao preservar a história, mantemos viva a chama que nos une como nação; podemos celebrar nossas conquistas e utilizá-las como referências de esperança para os dias vindouros. Uma instituição é como um país: precisa conservar sua memória para se manter viva, cumprindo sua missão. Em se tratando de uma instituição como o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o guardião dos direitos individuais a partir da aplicação das leis e da mediação de conflitos no âmbito estadual, a relevância histórica é gigantesca", destacou o presidente do TJPE.
A obra foi entregue pelo desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo ao corregedor-geral da Justiça de Pernambuco e futuro presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, para simbolizar o lançamento oficial.
O evento também foi prestigiado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco Frederico Neves (2° vice-presidente), Mauro Alencar, André Guimarães, Evandro Magalhães, Fábio Eugênio Dantas, Eduardo Guilliod e Luiz Gustavo Mendonça; os juízes assessores especiais da Presidência André Rosa e Gleydson Lima; o diretor do Foro do Recife, juiz Saulo Fabianne; o diretor-geral do TJPE, Marcel Lima; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro Lins; a historiadora e gerente do Memorial da Justiça do TJPE, Mônica Pádua; os autores da obra Jeffrey Aislan de Souza Silva, Paulo Fillipy de Souza Conti, Luanna Maria Ventura de Oliveira, Suely Creuza Cordeiro de Almeida e Thiago Nunes Soares; além de historiadores(as) e pesquisadores(as), e juízes(as) do TJPE.
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Texto: Ascom CGJ-PE com informações da Ascom TJPE
Fotos: Rute Arruda e Rebeka Maciel | Ascom CGJ-PE