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Nesta semana, profissionais da equipe de tecnologia da informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) farão visitas ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para iniciar as tratativas de integração do PJe Dash ao Processo Judicial Eletrônico (PJe). A iniciativa foi vencedora na seleção de projetos de aperfeiçoamento do sistema – a Maratona PJe - evento promovido pelo CNJ no primeiro semestre deste ano.
Inspirado na palavra Dashboard, ou painel de ferramentas, o PJe Dash – Gestão à Mão se propõe a apresentar um menu de indicadores aos magistrados, permitindo aos gestores acesso a variáveis, como por exemplo, relação de casos baixados e casos novos em um determinado período. Também possibilita ingresso a grupos de processos especiais, como por exemplo, casos conclusos há mais de cinco anos, além de alertas, a fim de contribuir para evitar perda e prazos e outras funcionalidades.
O PJe Dash foi resultado de um brainstorming entre cinco servidores do TJPE. Edilson Ferreira, Edilson Mendes, Jonathas Dantas, Osman Siqueira, Paulo André imaginaram uma plataforma digital de acompanhamento de processos que utilizasse as bases do PJe, mas que também possibilitasse fornecer informações relevantes aos gestores dos processos, no caso, os magistrados. Para eles, o PJe também precisava de uma "repaginada", para se adaptar aos novos tempos. O novo design teria de ter interface adaptável em aplicativos diversos, como tablets e smartphones.
"Com ele atingimos pelo menos três benefícios: ampliamos o acesso para a obtenção de informação, promovemos a oferta de mais informações estatísticas a magistrados e servidores, e oferecemos uma ferramenta de apoio, visando o aumento da produtividade", explica Jonathas Dantas.
Seleção e Execução - Após a fase de seleção dos projetos, o próximo passo será a execução da implantação dos projetos apresentados. Segundo o chefe da Divisão de Gestão do PJe no CNJ, Antônio Augusto, o PJe Dash, assim como todos os demais sistemas criados durante a Maratona serão adaptados e incorporados ao ecossistema do PJe.
"Trabalhamos em casa, durante noites e feriados, mas valeu a pena. Ficamos felizes com o prêmio (um MacBook Pro) e, mais do que receber um notebook novo, nos motiva colocar o PJe Dash para frente, vê-lo sendo usado em todo o Poder Judiciário", diz Jonathas.
Projeto Judicial Eletrônico - O PJe foi colocado em operação em 2011, proporcionando economia aos tribunais e mais celeridade e transparência aos julgamentos. De acordo com a Resolução 185/2013 do CNJ, que regulamentou o uso do sistema, o PJe deve ser adotado em todo o Judiciário até o final de 2018. Dentre as várias vantagens da digitalização de processos judiciais estão a segurança, a rapidez do trâmite processual e a economia de papel, já que as ações deixam de estar no meio físico. Na Justiça pernambucana, o PJe deve ser implantado de maneira completa até 2017
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Texto: Regina Bandeira | Agência CNJ de Notícias